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Redução de dose na na tomografia computadorizada
Fonte: SEGS
25/08/2011
Aparelho de tomografia

Recentes estudos efetuados em todo mundo apontam uma elevação na exposição à radiação em pacientes submetidos a exames de tomografia computadorizada, em especial nos tomógrafos multislice e em aparelhos com mais de 64 canais. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Radiologia, Silvio Cavazzola, os exames tomográficos continuam sendo de fundamental importância para o estudo de várias patologias e geram benefícios em casos de diagnósticos precoces.
 
- O exame tomográfico é uma ferramenta importante no diagnóstico de inúmeras patologias. O que devemos fazer é orientar em quais casos ele é realmente necessário, evitando efetuá-lo quando pudermos fazer o diagnóstico através de outro método que não emita radiação ionizante, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética - explica o presidente da entidade, Dr. Sílvio Cavazzola.
 
Estudos recentes revelaram que 2% dos diagnósticos de câncer nos Estados Unidos são resultado da exposição à radiação da tomografia computadorizada. Para reduzir esses riscos no Brasil, o CBR pediu à Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - uma revisão da portaria de 1995 que regulamentou a radiologia nacional, para que seja pré-estabelecido o nível máximo de radiação que o paciente pode receber sem ter a saúde danificada.
 
Atualmente são tomadas uma série de medidas que garantem a saúde do profissional que trabalha exposto a radiação, seja ele médico ou técnico. Não recomenda-se ao profissional que trabalha com radiação ionizante a exposição à mesma por mais do que quatro horas por dia, bem como a utilização de aventais de chumbo e protetores de tireóide e óculos com proteção durante a exposição à radiação, a fim de minimizar seus efeitos deletérios. As salas de exame devem ser blindadas com chumbo para não haver dispersão dos raios nocivos.
 
O CBR orienta também a utilização de proteção sobre a pelve em pacientes gestantes com menos de 12 semanas de gestação e que necessitem da realização de exame com radiação ionizante, bem como procurar minimizar a área de exposição em pacientes pediátricos. A utilização da vestimenta de proteção radiológica reduz em cerca de 95% a exposição do paciente no exame tomográfico. A medida é eficaz e de baixo custo, reduzindo doses desnecessárias de radiação nos indivíduos expostos.
 
Associação Gaúcha de Radiologia
 

A Associação Gaúcha de Radiologia, filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia, é uma entidade científica que congrega médicos radiologistas do Rio Grande do Sul, que utilizam radiações ionizantes ou outras formas de energia, para fins de diagnóstico e tratamento. Seu objetivo principal é promover, aprovar e incentivar o aperfeiçoamento dos médicos radiologistas, nos campos científico, ético e social. A Associação Gaúcha de Radiologia é a representante maior no Estado do Rio Grande do Sul, dos médicos que trabalham com métodos de imagem. Sua área de abrangência engloba radiodiagnóstico, radioterapia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, medicina nuclear, ressonância magnética, desintometria, mamografia e radiologia vascular e intervencionista.



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