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Cancro de mama
Fonte: http://www.pop.eu.com/
28/02/2012

Radioterapia transforma células cancerígenas em células-tronco do cancro

As células-tronco de cancro da mama são consideradas a única fonte de recorrência de tumores e são conhecidas por serem resistentes à radioterapia e por não responderem bem à quimioterapia. Agora, os investigadores do Departamento de Radioterapia do Jonsson Comprehensive Cancer Center da UCLA, nos EUA, relatam que o procedimento – apesar de matar metade das células tumorais durante o tratamento – transforma outras células cancerígenas em células-tronco do cancro da mama que são resistentes ao tratamento, avança o portal ISaúde.

A geração destas células-tronco do cancro da mama acaba por neutralizar o efeito do tratamento de radioterapia. Se os cientistas conseguirem descobrir os mecanismos e impedir que esta transformação ocorra, a radioterapia para o cancro da mama pode tornar-se ainda mais eficaz, disse o autor sénior Frank Pajonk, professor adjunto de oncologia de radiação e pesquisador no Jonsson Cancer Center.

"Descobrimos que estas células-tronco do cancro da mama induzidas (iBCSC) foram geradas pela activação induzida pela radiação das mesmas vias celulares usadas para reprogramar as células normais em células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) na medicina regenerativa. Era notável que estes tipos de cancro da mama utilizaram os mesmos caminhos de reprogramação para lutar contra a radioterapia", disse Pajonk.
O estudo foi divulgado no dia 13 de Fevereiro, na edição online da revista Stem Cells.
"Controlar a resistência à radiação das células-tronco do cancro da mama e a geração de nova iBCSC durante o tratamento de radioterapia pode melhorar a possibilidade de cura e permitir que se diminua a violência das doses de radioterapia total que são dadas aos pacientes com cancro da mama, reduzindo assim os efeitos adversos agudos e de longo prazo", afirma o estudo.

Há muito poucas células-tronco do cancro da mama num grupo maior de células do cancro da mama. Neste estudo, Pajonk e a sua equipa eliminou o grupo menor de células-tronco do cancro da mama e então aplicou radioterapia nas células de cancro da mama restantes e colocou-as em ratos.

Usando um único sistema de imagem que Pajonk e a sua equipa desenvolveram para visualizar as células-tronco do cancro, os investigadores conseguiram observar a geração inicial de iBCSC em resposta à radioterapia. As iBCSC recém-geradas eram notavelmente semelhantes às células-tronco do cancro da mama encontradas em tumores que não tinham sido irradiados, segundo Pajonk.

A equipa também descobriu que a iBCSC tinha uma habilidade mais de 30 vezes maior para formar tumores em comparação com as células não irradiadas do cancro da mama a partir das quais elas se originaram.

Pajonk disse que o estudo reúne os modelos concorrentes de evolução clonal e a organização hierárquica dos cancros da mama, pois sugere que os tumores não perturbados e em crescimento mantêm um pequeno número de células-tronco do cancro da mama. No entanto, se desafiadas por diversos factores se stress que ameaçam os seus números, incluindo a radiação ionizante, as células de cancro da mama geram iBCSC que podem, em conjunto com as células-tronco sobreviventes do cancro, repovoar o tumor.

"O que é realmente interessante neste estudo é que ele nos dá uma compreensão muito mais complexa da interacção da radiação com as células cancerígenas que vai muito além dos danos ao ADN e da morte celular. O estudo pode ter um enorme potencial para tornar a radiação ainda melhor", disse Pajonk.

Pajonk sublinhou que os pacientes de cancro da mama não devem ficar alarmados com as conclusões do estudo e devem continuar a submeter-se à radiação, se recomendado pelos seus oncologistas.

"A radiação é uma ferramenta extremamente poderosa na luta contra o cancro da mama. Se conseguirmos descobrir o mecanismo que leva a esta transformação, podemos conseguir pará-lo e tornar o tratamento ainda mais poderoso", concluiu.



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