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Teste de imagem não-invasivo
Fonte: http://www.pop.eu.com
28/03/2012

Teste de imagem não-invasivo detecta mutações dentro de tumor cerebral

Investigadores do Winship Cancer Institute desenvolveram uma técnica para detectar um "oncometabólito", substância química produzida pelo metabolismo deformado de alguns tumores cerebrais, através de um exame de imagem não-invasivo, avança o portal ISaúde.

A abordagem permite aos médicos saber, não apenas que há um tumor cerebral, mas também se ele carrega uma mutação genética particular.

A técnica usa espectroscopia por ressonância magnética (MRS) para medir um produto químico, o 2-hidroxiglutarato, que é escasso nos tecidos normais. O 2-hidroxiglutarato é produzido por alguns tipos de tumores cerebrais portadores de mutações em uma enzima chamada isocitrato desidrogenase (IDH). Os resultados foram publicados pelo Journal of Molecular Medicine.

A pesquisa foi uma colaboração entre os laboratórios de Hui Mao, professor associado de radiologia e ciências da imagem, e Erwin Van Meir, professor de neurocirurgia, hematologia e oncologia médica. A primeira autora do artigo é Juliya Kalinina

A equipa do Emory University Center for Systems Imaging é um dos vários grupos de pesquisa que obtiveram resultados semelhantes recentemente.

"Este é um avanço significativo por podermos ter um vislumbre do cérebro humano, sem realmente ter que realizar uma cirurgia nele. A técnica oferece a possibilidade de seguir o paciente após a cirurgia para ver se o tratamento está funcionando, por meio da monitorização da redução dos níveis de oncometabólitos", disse Van Meir.

"Esta técnica demonstra um grande potencial para determinar o perfil de um tumor no cérebro com base nas suas impressões digitais genéticas e metabólicas. Pode ser possível monitorizar repetidamente e de forma não invasiva a progressão do tumor, ajudando os médicos a tomar decisões sobre a direcção e o tempo de tratamento", disse Mao.

As mutações nos genes IDH1 ou IDH2 causam uma distorção nos ciclos metabólicos das células e a acumulação de 2-hidroxiglutarato. A presença de mutações significa que os pacientes geralmente sobrevivem mais, mas não respondem tão bem aos tratamentos padrão de radiação e quimioterapia.

As mutações IDH1 ou IDH2 são encontradas em cerca de 70% dos gliomas de baixo e médio grau, mas geralmente não em formas primárias de uma forma mais agressiva de cancro do cérebro, o glioblastoma. Os glioblastomas secundários que vêm de gliomas de baixo grau têm as mutações.

Para verificar o teste como uma ferramenta de diagnóstico, o ADN de 65 amostras de biopsias de pacientes com glioma foi analisado, 39 tiveram mutações no IDH1 ou no IDH2. A análise de ressonância magnética espectroscópica das amostras poderia predizer a presença da mutação, com 98% de precisão.

A técnica utiliza um equipamento de ressonância magnética que já é largamente utilizado nos hospitais para imagiologia de diagnóstico, mas altera o método de detecção a fim de detectar o 2-hidroxiglutarato. Não há injecções ou equipamentos especiais que seriam necessário para uso clínico, disse Mao.

"Queríamos estabelecer a viabilidade de se detectar o 2HG usando scanners aprovados pela FDA que estão actualmente disponíveis na clínica, durante um período de tempo que é tolerável para o paciente - em cerca de 20 ou 30 minutos", disse.

A MRS tem sido utilizada para se monitorizar o progresso terapêutico dos pacientes com cancro do cérebro. Em contraste com a nova técnica, os métodos já estabelecidos medem os produtos químicos que estão presentes nos tecidos saudáveis e não conseguem distinguir o 2HG de outros produtos químicos no cérebro.

Pesquisas recentes indicam que o acúmulo de 2-hidroxiglutarato leva à activação de genes que normalmente são desligados nas células saudáveis. Vários laboratórios estão procurando maneiras de reverter as alterações metabólicas nas células IDH1/2-mutadas como uma forma de terapia orientada.



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