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RESSONÂNCIA DE MAMA
Fonte: FIDI
04/04/2012

Diferenciação de lesões mamárias benignas e malignas por Ressonância Magnética

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil terá 489.270 novos casos de câncer em 2011. Os cânceres mais comuns em todas as r egiões do Brasil são os de pele não melanoma, próstata e mama feminina. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil no ano de 2008 foi de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.

A detecção precoce é a chave para descobrir tumores iniciais e, dessa forma, aumentar as chances de sucesso do tratamento. Até o momento é recomendado o exame clínico das mamas e a mamografia para mulheres com idade a partir de 40 anos como método efetivo para detecção precoce. Entretanto, as limitações deste método bidimensional, particularmente para a análise da mama densa, resultam em uma taxa alta de falso-negativo. E é exatamente nas mulheres mais jovens e com mamas densas que a incidência de câncer aumenta e se manifesta, geralmente, de maneira mais agressiva.

A ressonância magnética (RM) das mamas tem encontrado vasta aplicação clínica como método adjunto a mamografia e ultrassonografia. Nos últimos anos, a disponibilidade no mercado de aparelhos de alto campo e bobinas para uso específico nas mamas, em conjunto com o desenvolvimento de um sistema de padronização da descrição dos achados, resultou no aumento do uso da RM com maior segurança e eficácia. Devido à sua alta sensibilidade e eficácia na mama densa, a RM pode ser um complemento valioso no rastreamento do câncer de mama na mulher de alto risco genético, na investigação diagnóstica da paciente com achados clínicos e de imagem inconclusivos, no planejamento cirúrgico e na detecção de lesões multicêntricas e contralaterais, reduzindo significativamente a taxa de recidiva abaixo dos 5 anos.

Desde a década de 90, uma modalidade de RM chamada de difusão, que se baseia no movimento das moléculas da água, começou a ser utilizada em sítios extracranianos. É realizada sem aumento significativo no tempo de exame e pode ser facilmente inserida no protocolo padrão de RM de mamas. Estudos mostram que é possível que com esta metodologia aumentar a especificidade diferenciando realces benignos dos malignos. Lesões malignas apresentam um aumento da densidade celular reduzindo a difusão da água em relação às lesões benignas. Outra aplicação da metodologia refere-se ao controle de resposta à quimioterapia neoadjuvante, demonstrando rapidamente se há ou não resposta ao tratamento. Entretanto, a utilização da difusão ainda é controversa pelas limitações do próprio método e pela falta de padronização dos protocolos utilizados. A espectroscopia por ressonância magnética com próton (HMRS), uma modalidade que avalia os níveis e as relações existentes entre os metabólitos, por outro lado, é uma modalidade de imagem muito robusta na avaliação precoce de resposta ao tratamento. Somando-se aos valores de medida de restrição à água pré, pós-quimioterapia e níveis colina (que reflete no aumento da densidade e número de células), possui maior poder na predição de resposta ao tratamento, evitando perda de tempo com terapêuticas ineficazes.

Texto elaborado por:
Dra. Suzan Menasce Goldman – Médica Radiologista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo em Diagnóstico por Imagem
Dra. Andrea Jackowski – Coordenadora de Pesquisa Cientifica do Instituto de Pesquisa e Ensino em Medicina Diagnóstica

Bibliografia
1. Siegmann KC, Kramer B, Claussen C. Current Status and New Developments in Breast MRI. Breast Care (Basel). 2011;6(2):87-92.
2. Tozaki M. Appropriate Timing of Proton MR Spectroscopy in Breast Cancer.Magn Reson Med Sci. 2011;10(2):71-7.



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